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Egito apresenta oportunidades de negócios

O maior mercado dos países árabes, com um PIB que cresce em média 6% ao ano, quer ampliar as relações comerciais com o Brasil. Para facilitar a aproximação, a FIERGS, por meio do Centro Internacional de Negócios, realizou na quarta-feira (5), na sede da entidade, o seminário "Como Fazer Negócios no Egito", em parceria com a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. Os setores de couro, calçado e farmacêutico apresentam boas oportunidades para a realização de parcerias, segundo o cônsul comercial da Embaixada do Egito, Mohamed Bakry. "A fabricação do nosso couro, por exemplo, possui um padrão de qualidade internacional e cobiçado pelos europeus, mas o Brasil tem muito mais experiência e tradição na fabricação de calçados. Portanto, existe espaço para unir estes dois componentes na conquista de novos mercados", afirmou.

Nos destinos das exportações gaúchas, o Egito está em 43º lugar, totalizando 0,37% do que foi enviado ao exterior em 2006. Deste percentual, que soma US$ 43,8 milhões, os produtos mais comercializados foram fumo (34,5%), carnes (27%), soja (20%), frutas (6%), químicos (4,6%) e couro e calçados (2,7%). Já as importações do Estado são ainda menores, representando apenas 0,04%, basicamente couro, produtos têxteis e metalúrgicos.

O secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Michel Alaby, explicou que o Rio Grande do Sul e o Egito têm várias características em comum. Entre elas, a base industrial formada por pequenas e médias empresas e uma posição geográfica estratégica. "Nós estamos localizados no Norte da África, com acesso facilitado para a Europa, o Oriente Médio e a Ásia, enquanto vocês fazem a ligação do Brasil com os países da América do Sul", disse Alaby, destacando que a logística é um fator competitivo que interessa aos dois lados

Publicado quarta-feira, 5 de Setembro de 2007 - 0h00