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Encontro na FIERGS discute móveis e madeira

Com o objetivo de discutir questões econômicas e técnicas que atingem o setor, foi realizado nesta quinta-feira, dia 30, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), o 5º Encontro Gaúcho da Cadeia Produtiva de Madeira e Móveis. Este segmento gera 250 mil empregos no Estado e seu PIB anual é de R$ 3,5 bilhões.

O presidente da FIERGS, Paulo Tigre, lembrou na abertura do evento a iniciativa da entidade, em 2003, por intermédio de seu Comitê da Indústria de Base Florestal e Moveleira, de levar ao governador Germano Rigotto a proposta da criação do Programa Floresta-Indústria para ser desenvolvido no Estado. A partir daí, ocorreu um incremento na área de plantio no Rio Grande do Sul.

Após receber a proposta da FIERGS, um decreto do governo do Estado criou o Arranjo Produtivo de Base Florestal - APB Florestal, com a participação de 21 entidades públicas e privadas para dar suporte às políticas para expansão do setor. A CaixaRS colocou como prioridade a aplicação de recursos para aumento dos plantios florestais, que deram um salto no Rio Grande do Sul: os 12 mil hectares no início do atual governo passaram para 100 mil hectares em 2006.

Representando o governador Germano Rigotto, o secretário do Estado do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, tranqüilizou os empresários garantindo que não lhes faltará matéria-prima para a produção. "A base florestal vai dar frutos imensos", salientou.

Para ampliar o apoio ao setor, entre 20 e 24 de março do próximo ano a FIERGS e o Eurocentro promoverão o Encontro Setorial Al-Invest de Máquinas, Matérias-primas e Acessórios para Indústria de Móveis, em Bento Gonçalves. O evento ocorrerá dentro da Fimma 2007, a Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira e terá a presença de 28 empresas da União Européia (Alemanha, Bélgica, Espanha, Finlândia, França e Itália) e 90 empresas latino-americanas (Brasil, Uruguai e Argentina). "O objetivo é promover a aproximação de empresas européias e latino-americanas com a finalidade de geração de negócios, ou seja, acordos técnicos, comerciais e tecnológicos, alianças estratégicas, joint-ventures, entre outros", comenta Paulo Tigre.

Publicado quinta-feira, 30 de Novembro de 2006 - 0h00