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FIERGS questiona estatais com receitas próprias insuficientes

O aporte de R$ 13,35 bilhões do Tesouro Nacional em 2016 para bancar as empresas estatais dependentes provocou reação dos industriais gaúchos. O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry, considera inadmissível que as empresas recorram ao Tesouro Nacional para se sustentar. “Se as estatais não têm receitas próprias para bancar suas atividades devem fechar”, afirma. 


Este é o maior aporte desde 2012, quando foram injetados pelo Tesouro R$ 6,5 bilhões. A informação consta da primeira edição do Boletim Aspectos Fiscais do Relacionamento entre o Tesouro Nacional e as suas Participações Societárias divulgado nesta semana. Para se ter uma ideia, entre 2012 e 2016, as empresas que atuam em diferentes setores receberam no total R$ 49,1 bilhões em subvenções do Tesouro. 

A União controla 16 estatais de forma direta e duas de forma indireta. O governo federal enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei que cria um programa de recuperação e melhora empresarial das estatais. O objetivo é evitar que as empresas federais dependam de recursos públicos para manter suas atividades. As empresas serão monitoradas por indicadores econômicos e financeiros, aplicando medidas prévias em caso de necessidade.

Publicado Terça-feira, 19 de Dezembro de 2017 - 16h16

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