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Para FIERGS, descontrole das finanças públicas impede redução maior na taxa de juros

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa Selic em 1 p.p. (de 10,25% para 9,25% a.a.) foi recebida com cautela pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). “Devido à extensão e à profundidade da recessão, o Copom poderia ter acelerado o ritmo de queda da taxa. Mas, mais uma vez, o descontrole das finanças públicas acaba sendo um obstáculo para uma redução maior. Saída via aumento de impostos não soluciona o problema, apenas agrava a crise da economia real”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.


Segundo Petry, mesmo considerando a crise política e o cenário fiscal deteriorado, o balanço de riscos para inflação ainda se mostra favorável à trajetória de redução da taxa de juros. O industrial alerta, porém, que para os juros caírem de maneira sustentada com a inflação controlada, é fundamental que o governo efetue os ajustes fiscais realmente efetivos como, por exemplo, a Reforma da Previdência.
 

Publicado quarta-feira, 26 de Julho de 2017 - 18h18

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