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Presidente da FIERGS reflete sobre o futuro do País e do Estado durante reunião em Caxias do Sul

 
"A industrialização do País é o melhor programa de inclusão social. O Brasil que queremos é uma nação equilibrada, onde o entendimento seja a grande base de sustentação da competitividade econômica e da evolução social". A frase é do presidente da FIERGS, Heitor José Müller, durante sua palestra “O Brasil que Temos e o País que Queremos”, na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do sul (CIC) nesta segunda-feira (22). Segundo ele, as crises passam, o empreendedorismo fica. "Aqueles que estiverem preparados quando esta crise passar, vão se dar muito bem", afirmou. Para o dirigente, o Brasil chegou a 2015 numa conjuntura de intranquilidade política e econômica. "Temos uma crise completa: econômica, política, moral, ética, de confiança e de credibilidade", elencou o presidente da FIERGS. 
 
Ele destacou que a federação está fazendo a sua parte ao defender uma agenda que inclui pontos como o incentivo às parcerias público-privadas na infraestrutura, a terceirização e a modernização da legislação trabalhista, a flexibilização das Normas Regulamentadoras, como a NR12, uma política de exportação e o uso do carvão como fonte de energia. Müller lamentou que o Rio Grande do Sul seja duplamente atingido pela crise. Além da conjuntura nacional adversa, o Estado sofre o impacto do desajuste das finanças. “Hoje, cada gaúcho nasce com uma dívida de R$ 6,84 mil, de acordo levantamento do governo gaúcho”, relatou. 
 
Durante a reunião, Heitor José Müller recebeu ainda o Mérito Têxtil Matteo Gianella, do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias da Região Nordeste do Rio Grande do Sul (Fitemasul), na categoria Personalidade. Já a empresa de destaque foi a Cooperativa Têxtil Galópolis (Cootegal). Antes da palestra, Müller se reuniu com empresários da região, onde trocou ideias sobre diferentes temas, como o Mercosul e a diversificação do mercado exportador brasileiro, questões trabalhistas, as finanças do Estado e a união entre os representantes do setor produtivo em busca de benefícios comuns à sociedade. 
 
A viagem a Caxias do Sul também incluiu uma visita ao Centro Tecnológico de Mecatrônica do Senai-RS e às futuras instalações do Instituto Senai de Tecnologia em Mecatrônica. 
 
 
 
Publicado Terça-feira, 23 de Junho de 2015 - 16h16

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