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A Suécia possui know-how, equipamentos e empresas dispostas a investir em projetos de energia sustentável em outras nações. Por isso, o país realizou nesta segunda-feira, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), dentro da 6ª edição da Semana de Inovação Suécia-Brasil, o workshop Experiências em Projetos de Energia Sustentável. “No setor de energia, temos como gerá-la de maneira sustentável, e existe a possibilidade de fazermos parcerias entre o Rio Grande do Sul e a Suécia. Há como criarmos sociedades mais sustentáveis e para isso a energia é um importante fator. A Suécia pretende ser o país mais sustentável do mundo”, disse a conselheira da embaixada sueca no Brasil, Cecilia Lif.


O diretor do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (CIERGS), Ricardo Felizzola, afirmou que a inovação é a base para ampliar e aprofundar a colaboração entre a Suécia, o Brasil e o Rio Grande do Sul. Por isso, com o workshop busca-se um caminho que estimule as oportunidades e leve adiante parcerias entre os dois países, com muitos ganhos para o Brasil em conhecimento e pesquisa dos suecos nas áreas de tecnologia e automação.

Walter Rudolf Koch é diretor executivo da Biota-Geom – Planejamento e Consultoria Ambiental, de Porto Alegre, mas que tem como sócia uma empresa com sede na Suécia. Segundo ele, muitos problemas ambientais podem ser evitados com investimento em tecnologia. “Geramos resíduos, mas saiu da nossa porta não é mais nossa responsabilidade. Essa consciência precisa mudar, pois desse modo não solucionamos o problema, apenas o transferimos para outro lugar. Na Suécia é diferente, não chega a 1% o resíduo que vai para o aterro sanitário, ela recebe até resíduos de outros países e com uso da tecnologia, transforma tudo em energia”, destacou Koch.


O evento contou ainda com a participação do secretário adjunto de Minas e Energia José Francisco Pereira Braga, que explicou as iniciativas do governo do Estado para o setor; do sueco Mathias Goldmann, que apresentou cases de projetos em energia sustentável; e da engenheira Alexandra Anderson, da associação Power Circle, com sede em Estocolmo, que trabalha, entre outros, com veículos elétricos e baterias para armazenamento de energia.

Crédito foto: Dudu Leal
 

 

Publicado segunda-feira, 2 de Outubro de 2017 - 17h17

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