A catástrofe climática ocorrida no estado do Rio Grande do Sul afetou a todos em algum nível, seja ele material, físico ou psicológico. No momento seguinte pós-evento, e ao longo do processo de reconstrução, é comum as pessoas apresentarem períodos pautados pela instabilidade e por desequilíbrio físico e emocional. 

De acordo com o Ministério da Saúde os efeitos à saúde e ao bem-estar se estendem por períodos mais longos, para além do evento estressor (no caso a enchente e a inundação) chegando aos estressores secundários (associados à reconstrução, que surgem quando as pessoas tentam recuperar suas vidas, relações interpessoais e bens materiais).  

Os efeitos psicológicos desencadeados pelas diferentes perdas e insegurança com relação ao futuro são descritos por diferentes autores como um estado permanente de ansiedade, sintomas de depressão e de estresse pós-traumático. Nesse contexto, aumenta o risco do surgimento de transtornos mentais de acordo com as características das experiências traumáticas vividas e com fatores de vulnerabilidade.  

Neste cenário, compreender como a catástrofe climática impactou o capital humano das indústrias dentro do ambiente laboral é essencial para reconhecer, avaliar e criar uma estratégia com intervenções de curto a longo prazo.    

Diante dessa realidade e com o objetivo de entender mais sobre o impacto da saúde mental no ambiente de trabalho, o SESI-RS está realizando uma pesquisa inédita com indústrias de todo o estado. Para participar, basta acessar o link e contribuir com suas respostas. É muito rápido e leva entre 10 e 15 minutos para completar todo o processo. 

Especialista em saúde mental no ambiente de trabalho, o SESI-RS sabe o quanto este assunto é estratégico para os negócios, ainda mais ao longo do processo de reconstrução que ainda está sendo vivenciado pelo Rio Grande do Sul.