A imunização é a forma de tornar as pessoas protegidas contra uma doença. As vacinas são substâncias que estimulam as defesas naturais do corpo, preparando o organismo para combater doenças de maneira ágil e eficaz. A vacinação tem impacto pessoal e para a comunidade, reduzindo a quantidade de pessoas doentes, gastos com medicamentos, hospitalizações e, principalmente, casos fatais.
A composição do imunizante contra a gripe muda a cada ano, de acordo com as cepas do vírus que mais circulam no momento. O vírus influenza, causador da enfermidade, sofre constantes mutações, e a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é tomar a vacina atualizada todos os anos para manter a proteção.
As vacinas disponíveis no mercado são seguras, pois são submetidas a testes rigorosos ao longo das fases de produção e antes de serem liberadas para aplicação. Cientistas também monitoram constantemente informações sobre qualquer sinal de reações não esperadas. Além disso, diversos estudos são realizados para saber quanto tempo dura a proteção das vacinas.
O melhor período para aplicar as doses é pouco antes dos meses mais frios, quando ocorre o maior número de casos da doença. Durante essas épocas, costuma haver aglomeração em ambientes fechados, o que favorece propagação do vírus. Depois da aplicação da vacina, o corpo demora em torno de duas a três semanas para iniciar a formação dos anticorpos, atingindo o pico máximo de proteção em até 30 dias. Assim, a vacina tem “tempo” de criar a imunização.
Entre os benefícios individuais de estar vacinado, estão: menos riscos de adoecimento e agravamento de doenças, evitar custos com tratamentos e hospitalizações e manter a disposição para as atividades rotineiras. Coletivamente, as vacinas ainda previnem contaminação de pessoas próximas (família, colegas e comunidade) e protege aqueles que, por alguma razão, não podem se imunizar.